quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Joseph Kosuth

 


Joseph Kosuth nasceu em 1945, na cidade de Toledo (Ohio), Estados Unidos. É considerado um dos mais importantes artistas conceituais do pós-guerra. Seu trabalho foi em grande parte influenciado pelos questionamentos de artistas ligados ao grupo Fluxus, que usavam a linguagem para investigar a função e natureza da arte, assim como a relação entre produtor e receptor do trabalho artístico. Artistas como George Brecht e Yoko Ono são precursores importantes. Obviamente, ao tratarmos tanto de Fluxus como da arte conceitual, temos que mencionar John Cage (um dos maiores catalisadores de transformação na arte, música e poesia do pós-guerra) e Marcel Duchamp.

O Trajeto

Cidades Educadora

A cidade educadora tem personalidade própria, integrada no país onde se situa é, por conseqüência, interdependente da do território do qual faz parte. È igualmente uma cidade que se relaciona com o seu meio envolvente, outros centros urbanos do seu território e cidades de outros países. O seu objetivo permanente será o de aprender, trocar, partilhar e, por conseqüência, enriquecer a vida dos seus habitantes.
A cidade educadora deve exercer e desenvolver esta função paralelamente às suas funções tradicionais (econômica, social, política de prestação de serviços), tendo em vista a formação, promoção e o desenvolvimento de todos os seus habitantes. Deve ocupar-se prioritariamente com as crianças e jovens, mas com a vontade decidida de incorporar pessoas de todas as idades, numa formação ao longo da vida.
                As razões que justificam esta função são de ordem social, econômica e política, sobretudo orientadas por um projeto cultural e formativo eficaz e coexistencial. Estes são os grandes desafios do século XXI: Primeiro investir na educação de cada pessoa, de maneira a que esta seja cada vez mais capaz de exprimir, afirmar e desenvolver o seu potencial humano, assim como a sua singularidade, a sua criatividade e a sua responsabilidade. Segundo, promover as condições de plena igualdade para que todos possam sentir-se respeitados e serem respeitadores, capazes de diálogo. Terceiro, conjugar todos os fatores possíveis para que se possa construir, cidade a cidade, uma verdadeira sociedade do conhecimento sem exclusões, para a qual é preciso providenciar, entre outros, o acesso fácil de toda a população às tecnologias da informação e das comunicações que permitam o seu desenvolvimento.
As cidades educadoras, com suas instituições educativas formais, suas intervenções não formais (de uma intencionalidade educadora para além da educação formal) e informais (não intencionais ou planificadas), deverão colaborar, bilateral ou multilateralmente, tornando realidade a troca de experiências. Com espírito de cooperação, apoiarão mutuamente os projetos de estudo e investimento, seja sob a forma de colaboração direta ou em colaboração com organismos internacionais.
Atualmente, a humanidade, não vive somente uma etapa de mudanças, mas uma verdadeira mudança de etapa. As pessoas devem formar-se para uma adaptação crítica e uma participação ativa face aos desafios e possibilidades que se abrem graças à globalização dos processos econômicos e sociais, a fim de poderem intervir,
a partir do mundo local, na complexidade mundial, mantendo a sua autonomia face a uma informação transbordante e controlada por certos centros de poder econômico e político.
Por outro lado, as crianças e os jovens não são mais protagonistas passivos da vida social e, por conseqüência, da cidade. A Convenção das Nações Unidas de 20 de Novembro de 1989, que desenvolve e consideram constrangedores o princípio da Declaração Universal de 1959 tornou-os cidadãos e cidadãs de pleno direito ao outorgar-lhes direitos civis e políticos. Podem associar-se e participar em função do
seu grau de maturidade.
A proteção das crianças e jovens na cidade não consiste somente no privilegiar a sua condição, é preciso cada vez mais encontrar o lugar que na realidade lhes cabe, ao lado dos adultos que possuem como cidadã a satisfação que deve presidir à coexistência entre gerações. No início do século XXI, as crianças e os adultos parecem necessitar de uma educação ao longo da vida, de uma formação sempre renovada.
A cidadania global vai-se configurando sem que exista ainda um espaço global democrático, sem que numerosos países tenham atingido uma democracia eficaz respeitadora dos seus verdadeiros padrões sociais e culturais e sem que as democracias de longa tradição possam sentir-se satisfeitas com a qualidade dos seus
sistemas. Neste contexto, as cidades de todos os países, devem agir desde a sua dimensão local, enquanto plataformas de experimentação e consolidação duma plena cidadania democrática e promover uma coexistência pacífica graças à formação em valores éticos e cívicos, o respeito pela pluralidade dos diferentes modelos possíveis
de governo, estimulando mecanismos representativos e participativos de qualidade.
A diversidade é inerente às cidades atuais e prevê-se que aumentará ainda mais no futuro. Por esta razão, um dos desafios da cidade educadora é o de promover o equilíbrio e a harmonia entre identidade e diversidade, salvaguardando os contributos das comunidades que a integram e o direito de todos aqueles que a habitam, sentindo se reconhecidos a partir da sua identidade cultural.
Vivemos num mundo de incerteza que privilegia a procura da segurança, que se exprime muitas vezes como a negação e uma desconfiança mútua. A cidade educadora, consciente deste fato, não procura soluções unilaterais simples, aceita a contradição e propõe processos de conhecimento, diálogo e participação como o Confirma-se o direito a uma cidade educadora, que deve ser considerado como uma extensão efetiva do direito fundamental à educação. Deve produzir-se, então uma verdadeira fusão da etapa educativa formal com a vida adulta, dos recursos e do potencial formativo da cidade com o normal desenvolvimento do sistema educativo, laboral e social.
O direito a uma cidade educadora deve ser uma garantia relevante dos princípios de igualdade entre todas as pessoas, de justiça social e de equilíbrio territorial. Esta acentua a responsabilidade dos governos locais no sentido do desenvolvimento de todas as potencialidades educativas que a cidade contém, incorporando no seu projeto político os princípios da cidade educadora.

o trajeto do meu vídeo

http://www.youtube.com/watch?v=PJLY0ERoZhk

Resumo do Estágio Supervisionado 3

Estágio Supervisionado 3
Unidade 1
As cidades e suas possibilidades educativas


Para muitos de nós, foi a oportunidade de termos as primeiras aproximações investigativas com espaços educativos, escolas, salas de aulas. Isso pode ter se tornado ainda mais desafiante também por termos uma orientação voltada para tais paradigmas conceituais, interacionistas, e com abordagens chamadas ideográficas - muito diferentes do que, em geral, fomos formados.
Tivemos a oportunidade de refletir sobre rotinas, conflitos e saberes pedagógicos e realizamos nossa primeira intervenção pedagógica nesse curso, em um espaço de educação formal. Planejamos nossas ‘vidas’ na escola com a construção de nossos planos de ação / cronogramas. Observamos, vivenciamos, para depois idealizarmos nossas oficinas: sonhamos!
Como o explicado por Madalena Freire, vivenciamos uma dinâmica com movimentos que foram desde o idealizar/fantasiar ao ‘cair na real’ (desilusionamentos), levando-nos à instrumentalizações para sonhos mais reais. Com isso, planejamos e replanejamos, sistematicamente, nossa ação pedagógica, para depois, desenvolvê-la, e... avaliamos (o calcanhar de Aquiles). Alguns de forma individual, outros em grupos, mas todos amparados de alguma forma, pela turma toda e pela equipe de professores.
O desenvolvimento da disciplina e os relatórios finais, de uma forma geral, demonstram as efetivas construções de conhecimentos e percepções.

Nesse Estágio Supervisionado 3 nossa proposta é ampliarmos a experiência de estágio para além dos muros da escola tomando a cidade como referência para a elaboração de projetos de ação educativa. Consideramos que é em uma “escala intra urbana que a vida cotidiana e a relação entre cidade, cultura e cidadania podem ser analisadas com maior profundidade” (CAVALCANTI, 2001, p. 13). Também não excluímos algumas articulações mais amplas e em rede, entre âmbitos locais e globais.

1.1 A cidade educativa : seus lugares , seus habitantes , seus ofícios , sua cultura

[…] falar em produção do espaço é falar desse espaço como componente da produção social em geral […]. Isso é diferente de falar em organização, que ressalta a forma e o aspecto técnico dessa forma, que destaca também um sentido de exterioridade frente ao modo de produção da sociedade, um sentido de neutralidade frente a esse modo de produção. (CAVALCANTI, 2001, p. 13)
Assim, com o Estágio 3, propomos a discussão de cidade como produção de espaço urbano e consideramos a importância da superação do entendimento de organização do espaço para o entendimento de espaços produzidos.
Consideramos também as contradições na produção do espaço urbano e da cidade, pois concordando com Cavalcanti (2001, p. 16), pensar a cidade é pensar também em lógicas não capitalistas, pré-capitalistas; é pensar na cidade como obra; é, pensando a cidade centralizada na lógica da produção capitalista, pensar também nos interstícios e nas contradições espaciais, nas desconstruções e (re) territorializações.
Ao considerarmos a racionalidade do modo de produção capitalista, consideramos também as contra-racionalidades, pois
Ante a racionalidade dominante, desejosa de tudo conquistar, pode-se de um ponto de vista dos autores não beneficiados, falar de irracionalidade, isto é, de produção deliberada de situações não razoáveis […]. Essas contra-racionalidades se localizam, de um ponto de vista econômico, entre as atividades marginais, tradicional ou recentemente marginalizadas, e, de um ponto de vista geográfico, nas áreas menos modernas e mais ‘opacas’, tomadas irracionais para usos hegemônicos.
(SANTOS, 1996, p. 246, apud CAVALCANTI, 2001, p. 18)

Defender um projeto de cidades educadoras é realçar seu caráter de agente formadora, sua dimensão educativa. Todas as cidades educam, à medida que a relação do sujeito, do habitante, com esse espaço é de interação ativa [...]. (CAVALCANTI, 2001, p. 21)
Aqui você deve se lembrar do conceito de cultura com o qual estamos trabalhando. A cultura diz respeito a todos os fazeres, saberes e viveres pelos quais as pessoas se constituem em seus lugares, nas suas cidades, nas suas terras. A cultura diz respeito às diferentes maneiras como as pessoas trabalham, produzem, pensam as mais diferentes profissões/ações que compõem a vida da sua cidade – a sua dinâmica, as particularidades de cada bairro. Orientamos para uma perspectiva em que […] torna-se relevante compreender a cidade como um lugar que abriga, produz e reproduz culturas.
Na realidade, para a análise da cidade como modo de vida materializado cotidianamente, como ‘espaço banal’ (Santos, 2000), é mesmo imprescindível a consideração dessa instância cultural. (CAVALCANTI, 2001, p. 19)

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Podcast

Estágio Supervisionado 3 - Parte 1


Estágio Supervisionado 3 - Parte 2




Estágio Supervisionado 3 - Parte 3



Ateliê Integrados 1

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Vídeo Escolhido e link

http://www.youtube.com/watch?v=AsTxHQOd4TI&feature=player_embedded

Título do vídeo; Estética Africana
Produção; Simone Oliveira e Vilma Aparecida
Pólo; Aparecida de Goiânia
Descrição do vídeo; o vídeo é sobre mulheres que fazem pinturas africanas e a estética das esculturas sobre as mulheres são perfeitas todas de quadris largos. São belas as mulatas e muitas dela são feitas para colocar nas janelas e são as famosas namoradeiras.
Texto escolhido; Mulheres
Justificativa pela escolha do texto; O texto escolhido chama-se mulheres por ressalta a mulher e também faz uma comparação com as mulheres que foram filmadas. Pois faz homenagem as mulheres trabalhadoras desse nosso país. Como as rendeira, as pintora e as artesãs. Afinal tudo isso é cultura.

MULHER

A Mulher como Centro de Universalização Poética

A mulher, como centro de universalização poética é aquela que tem nome e também sobre nome, é a que tem deveres, e também tem direitos, é a que chora, é a que ri, é a que é mãe e muitas vezes é também pai, é a filha, é a irmã, é a tia, é a avó...
Meninas!... Moças!... Senhoras!
... A todas as mulheres, sem distinção de cor, credo e tribo.
Solteiras!... Concubinas!... Casadas!... Essencialmente emancipadas!
A mulher professora, a mulher doméstica, a mulher motorista, a mulher atleta, a mulher empresária, a mulher presidenta, a mulher proprietária... Independentemente a profissional mulher...
A mulher em beleza, Elegância e Sensualidade!
A mulher que elege a mulher eleita, a mulher escritora, a mulher pintora, a mulher que canta, e encanta... A mulher da arte... A mulher obra de arte...
A mulher em casa, na rua ou no trabalho... Em essência mulher...
Unicamente mulher!
A mulher amada... Amante... Apaixonada...
A mulher urbana, a mulher rural...
A mulher singular, a mulher plural...
A mulher intrinsecamente maniqueísta!
A mulher feminina, a mulher feminista...
A mulher de uniforme, de saia, de vestido, de calça, de short e camiseta, calcinha e sutiã, de biquínis... A mulher em pele... A mulher em alma...
A mulher em formas aos olhos de quem se tem a admirá-la...
Magra... Gorda...
Negra... Branca...
Baixa... Alta...
Em essência mulher... Organicamente mulher!
Poeticamente MULHER!!!

de Emanoel Ferreira da Silva
Juazeiro - BA - por correio eletrônico

Referência bibliográfica:
http://www.pucrs.br/mj/poema-mulher-86.php